segunda-feira, 19 de abril de 2010
BriNqUeDo PrOiBiDo - RoTeiRo -
B r i n q u e d o P r o i b i d o R O T E I R O CENA -4- Texto 7/8
Como se atravessasse um abismo, andando na corda bamba, Aniara inicia novamente sua agonizante caminhada a meio fantasmas e temendo por seu futuro.
Resistindo aos infortúnios da vida e resistindo até mesmo à morte premeditada, seus olhos percorrem seu corpo, tocam seu corpo frio que absorve tudo; cada pedaço e o porque de tudo. Como observadora, volta-lhe novamente as más lembranças e troca repentinamente os gestos por palavras e olhando ao seu redor, ergue as mãos, contida e melancólica sonoriza seus pensamentos:
* Aqui as palavras ecoam como os gemidos dos trovões a se amarem pelos céus. Minha vida pulsa em cada lagrima. Há açoites da dor toda vez que grito, ouço ranger de dentes, ouço minhalma entre correntes.*
Texto - Tatiane Moreira
Imagens - Fernando Barbosa e Silva
Direção - Fernando Barbosa e Silva
terça-feira, 13 de abril de 2010
ESPAÇO CULTURAL CASA DO FERNANDO - by Neuzy Cirino
ESPAÇO CULTURAL CASA DO FERNANDO
Falar do Espaço Cultural Casa do Fernando pra mim é automaticamente falar do grande amigo Fernando Barbosa, que com sua sensibilidade e visão artística de ver o mundo transformou este espaço em um ambiente tão agradável e aconchegante, e que eu sempre falo a casa do Fernando é um lugar que você chega e não que sair.
Tive a oportunidade de assistir a dois grandes espetáculos dirigidos por ele “Brinquedo Proibido” e “Simplesmente Viver”, que aconteceram neste espaço; além de outros eventos.
No período de 13 de maio de 2004 a 30 de dezembro de 2005, entre “trancos e barrancos”, e apoio de alguns amigos do bairro, Fernando Barbosa dirigiu a Rádio Comunitária A Outra FM, que nessa oportunidade foi dado um grande passo pela luta da democratização da comunicação e de grande importância social para a região noroeste de Belo Horizonte.
Na semana de 16 a 23 de outubro de 2005 , o Espaço Cultural Casa do Fernando reabre suas portas para a “Jornada Pela Democratização da Comunicação”, que por ocasião foi lançado o PIC – Projeto Integração Cultural, evento que contou com a apresentação do espetáculo “Simplesmente Viver”, do qual tive a oportunidade de participar através do “Terra à Vista” – ensaio fotográfico produzido e realizado por Fernando Barbosa, que participei como modelo, trabalho que gerou grandes frutos... – além de palestras, recital de poesias, histórias infantis, canto, música ao vivo, teatro, dança e exposições fotográficas e de artes plásticas.
Seria injusto não citar o dramaturgo Luiz Paixão que em 2003 batizou este espaço como Espaço Cultural Casa do Fernando, através do espetáculo “Todas Mulheres são Maria”, espetáculo inclusive que participou da campanha de Popularização do Teatro & Dança, com grande sucesso de público, permancendo em cartaz no período de 22 de agosto de 2003 a 12 de março de 2005.
Vejo este espaço como um grande prêmio não só para o bairro Padre Eustáquio, como também para toda Comunidade de Belo Horizonte que desfrutão deste espaço através das várias manifestações artísticas e culturais de ser descentralizando os espaços culturais da nossa capital mineira.
Neuzy Cirino – Diretamente de - 918 smith st linden new jersey 07036 USA
sexta-feira, 9 de abril de 2010
FraGmEnToS - Espetáculo - BriNqUeDo PrOiBiDo
Designer Gráfico - Fernando Barbosa e Silva
Antes de sair de casa, pegar uma carona, sem destino, muito angustiada pelo tratamento que vinha recebendo em seu próprio lar, Aniara escreve uma carta justificando os motivos que a levara a tomar tal decisão.
Falando consigo mesma diz:
Minha família precisa saber porque estou indo embora preciso de uma caneta! e escreve:
Eram incontáveis os caminhos a me perseguirem, e eu, titular do meu silêncio tropeçava nas raízes criadas pela ironia que me induzirá à derrota ínfima de um ser esquecido. Secaram-me os sonhos, devastando toda a forma de sentir. Calei-me diante de tudo e entreguei-me ao desespero, de quem desprezado se perde dentro de si. Agora busco no silêncio a resposta. O silêncio foi a única arma de que me vali. Minhas raízes secaram-se com a aridez dos princípios que tive, e os sonhos...? Os sonhos... os sonhos podem estar em algum lugar por aí.
A estrada lhe oferece muito conhecimento e amadurecimento pela vida, mas também muita desilusão, principalmente no que ela mais preservava: sua dignidade de ser humano. Aos poucos, mais uma vez, percebe que muitos de seus direitos haviam sido violados – sofrera inclusive agressões físicas, por pessoas é claro, completamente equivocadas com seu jeito alegre e contagiante de ser, pessoas inescrupulosas que a torturaram pela falta de sensatez e por que não dizer pessoas sem um pingo de sensibilidade – retornando ao lar, “doce lar”, passa a ser mais uma vez, ignorada e discriminada pela família, uma família que se tornou cada vez mais ausente em sua vida.
Sem a mínima estrutura emocional , psicológica, e sem entender onde sua família queria chegar agindo com tanta distância, Aniara acaba se envolvendo com futilidades presentes no nosso cotidiano, e entra num mundo desconhecido para ela, onde toda a alegria e liberdade que sentia e tinha pela vida acaba, tornando-a cada vez mais prisioneira de si mesma. Passa a conviver com pessoas que vivem em questionamentos, e que a conduz ao submundo das futilidades, do álcool, das drogas, das loucuras de ausência e obsessões do nada, e desse mundo aos porões da loucura foi um passo.
Cansada, desamparada e se sentido cada vez mais rejeitada por tudo e todos, Aniara percebe que continua vivendo momentos de dor, e que seu coração se tornou uma cela escura onde as tempestades se multiplicam.
Ao se conscientizar dessa realidade, que seu estado de espírito está totalmente depressivo, sente que percorrerá um longo caminho, desesperador e solitária.
Ainda sim, Aniara com muita força de vontade reavalia sua vida e consciente do que a estrada significou em sua vida lamenta:
Catando os cacos cortantes, dos caminhos trilhados por mim, deparei-me com o ilusório que despedaça todo sentido. O que era nunca foi. O que salvaria aprisiono-me. Sem esperanças morri ali. Nos caminhos tortuosos que passei, nem galhos secos colhi. Quem fui? Não sei.
No que me transformei, me perdi.
Por um instante, não conseguindo enxergar outra opção, chega a pensar em acabar de vez com sua vida, acreditando que o suicídio seria a solução para o fim de seus problemas; já com a forca no pescoço, reflete, desiste e cai em total depressão por não conseguir concretizar essa idéia, se tornando então, prisioneira de um sistema que lhe foi imposto por uma sociedade que sempre considerou hipócrita.
Na realidade, o que Aniara precisa nesse momento é de compreensão, solidariedade, amor, e não ser jogada ou aprisionada nos porões da vida, e o pior, dentro do seu próprio lar, uma vez que era visível aos seus olhos a ausência da sua família... e é claro e sem entender a principio os motivos de tal acontecimento.
Como se atropelada pela própria vida, pelas passagens tortuosas, pela convivência com pessoas perigosas, Aniara pela primeira vez se manifesta agressiva e suas palavras parecendo lhe cortar por dentro exclama:
Me vejo em pedaços. Pedaços de vida espalhada pelo tempo e consumida pelas drogas. Pedaços de gritos soltos no ar, pedaços de loucura gritando por perdão, pedaços do tempo que fez parar, pedaços de vida sem conclusão. fbs./*
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Espaço Cultural Casa do Fernando
E S T A T U T O
1 ª ATA EXTRAÓRDINARIA DE CRIAÇÃO DO
ESPAÇO CULTURAL CASA DO FERNANDO
Fica instituída aos cinco dias do mês de agosto do ano de dois mil e três, a ata de criação desta, que agora se chama ESPAÇO CULTURAL CASA DO FERNANDO, “sociedade particular sem fins lucrativos” tendo esta ata por princípio, como instrumento informativo e regulador a ser registrada no cartório de Títulos e Documentos desta capital.
O objetivo termos e obrigações do “ ESPAÇO CULTURAL CASA DO FERNANDO “ assim como suas disposições ficam firmadas no texto abaixo :
1º DO OBJETIVO : Promover e apoiar todos os movimentos e ou projetos culturais e sociais que não infrinjam as leis vigentes da Constituição Brasileira, e que não prejudiquem ou comprometem de forma alguma o decoro e reputação desta sociedade assim como de seus sócios ou colaboradores.
Promover seus projetos culturais e atividades correlatas em todas as mídias vigentes oficiais ou alternativas, sob livre escolha desta administração.
Abrir suas dependências ao público para exibição de espetáculos ou atividades culturais e sociais promovidas por si ou terceiros, quando da ausência de seus diretores.
2º DOS SEUS TERMOS E OBRIGAÇÕES: O “ESPAÇO CULTURAL CASA DO FERNANDO” por ser uma entidade privada, baseia-se no compromisso civil firmado nesta ata por seu presidente e sócio fundador “Fernando Barbosa e Silva” e diretores “Regina Cardoso e Silva”, “Luciana Cardoso e Silva”, “Bruno Plancássio da Silva”, que cedem e administram em comum acordo o imóvel cito à Rua Francisco Bicalho – 668, bairro Padre Eustáquio – Belo Horizonte /Minas Gerais a título de Sede do Espaço Cultural.
O “ESPAÇO CULTURAL CASA DO FERNANDO” exercerá suas atividades sócio-culturais através de recursos próprios e ou de colaboradores a serem regulamentadas em CONTRATOS específicos entre o ESPAÇO CULTURAL CASA DO FERNANDO ( na forma de seu presidente) e as partes envolvidas, tendo por FORO, a Comarca de Belo Horizonte.
O ‘ESPAÇO CULTURAL CASA DO FERNANDO ‘ se reserva o direito de recusar convites ou não participar de eventos que não estejam em conformidade com o já firmado no texto “1º DO OBJETIVO” ou que por quaisquer outros motivos, se apresentem financeira, estrutural ou efetivamente inviáveis segundo a disponibilidade ou ponto de vista de seus diretores.
O “ ESPAÇO CULTURAL CASA DO FERNANDO “ pode alugar ou ceder em comodato suas dependências a terceiros, desde que respeitados as leis e dispositivos , sendo representada sempre perante a justiça e ou órgãos que a equivalham, na figura de seu presidente.
O ‘ESPAÇO CULTURAL CASA DO FERNANDO’ por ser uma entidade privada sem fins lucrativos, se reserva o direito de prestar contas somente a sua diretoria, parceiros ( quando houverem) e nas formas de rotina obrigatórias dentro dos padrões contábeis vigentes no Município, Estado e União, conforme orientação de seu contador.
Fernando Barbosa e Silva
Presidente
terça-feira, 6 de abril de 2010
T e M p E s T a D e
T e M p E s T a D e
Cenas do espetáculo Tempestade, produzido em dezembro de 1995,
pelo Teatro Universitário da Universidade Federal de Minas Gerais.
Foi uma honra ter sido convidado a fotografar para o TU, e na
oportunidade fica aqui os meus agradecimentos a Esmeralda, a Bia
Braga e a todo elenco que me confiou essa produção.
Fernando Barbosa e Silva
segunda-feira, 5 de abril de 2010
My SeCoNd FliGhT... É a BaBiLôNiA
sexta-feira, 2 de abril de 2010
ApLicAçÔeS dE PiErCiNg
História
Piercing tradicional
Para os esquimós do Alasca, o piercing do lábio e na língua significavam o momento da transição para o mundo adulto e significava que a criança tinha se tornado caçador.
Na Índia é muito comum, sobretudo as mulheres, furarem o nariz, o septo nasal e as orelhas.
O piercing da ala do nariz é proveniente da Índia, onde se reservava às castas mais altas, já o septo nasal perfurado é originário da Nova-Guiné.
Na época dos faraós, o piercing no umbigo era exclusivo da família real. Os antigos Maias praticavam a arte da perfuração, furando os lábios, o nariz e as orelhas.
Atualmente a mulher com mais piercings espalhados pelo corpo é a Brasileira Elaine Davidson[2]. Os piercings na actualidade fazem sucesso entre os jovens e até os mais velhos.
Tempo de cicatrização do piercing
Perfuração para a colocação do Piercing
§ Lábio - 1 mês e 1 semana a 4 meses
§ Língua - 4 a 6 semanas
§ Bochecha - 2 a 3 meses
§ Sobrancelha - 6 a 8 meses
§ Tragus (orelha), Sobrancelha, Septo - 6 a 8 meses
§ Cartilagem da orelha - 1 ano
§ Aba do nariz - 2 meses a 1 ano
§ Umbigo - 6 meses a 1 ano
§ Mamilo - 4 meses a 1 ano
§ Lábio interno, Clitóris - 4 a 8 semanas
§ Lábio externo, Períneo - 2 a 6 meses
§ Pênis - 8 semanas
§ Nuca - 6 a 8 meses
§ Cartilagem da Orelha e Nariz - 3 meses a 1 ano
· Bibliografia - http://pt.wikipedia.org/wiki/Piercing
quinta-feira, 1 de abril de 2010
CiNe ClUbE LaTiNo
Na semana passada, uma reunião da diretoria do IMEL, Instituto Iimersão Latina,que aconteceu nos lindos Jardins do Espaço Cultural Casa do Fernando.Ele registrou (abaixo) nossa presença, inclusive o brinde simbólico ,com suco de uva- e aproveito para convidar: em 05 de maio, será inauguradoi lá, o Cine Clube Latino.Não percam! Juntem--se a nós! Junte-se a essa vindima de arte e literatura, social e noticiosa !
Até lá, iremos divulgando a programação.
O Espaço Cultural Casa do fernando, fica no Bairro adre Eustáquio, Rua Francisco Bicalho 668.Agora também, o endereço do IMEL e, indiretamente, das entidades que representamos, para efeito de Correio, apresentações, lançamentos, feiras de livros, etc.
Aproveitem para visitar a página do fernando e ver o slide show com seu trabalho teatral e fotografias cuja estilística, tanto apreciamos.
No blog do Imersão latina (REDE NING), comentários:http://imersaolatina.ning.com/video/tardes-maravilhosas?xg_source=activity
Aguardem , durante este ano inicial, muitas ações acontecerão nesse espaço de cultura e paz.
Feliz Pascoa!
Clevane Pessoa
VicePresidente do instituto Imersão Latina. Diretora Regional do InBrasCi
Embaixadora Univ. da Paz(Cercle de Les Ambassadeur Univ.de La Paix.-Genebra-Suiça.
Patroness da AVSPE
Representante do Mov. Cult.aBrace(Brasil /Uruguai)
Acadêmica da AFEMIL e da ABL
Fernando Barbosa Diretor Presidente do Espaço Cultural Casa do Fernando *Repórter Fotográfico
AmIGoS dO SiTe PhOtOgRaFoS
Aos Amigos SaNdRo & MaGdA
BrAsíLiA By NigH
segunda-feira, 29 de março de 2010
Hair - Let the Sunshine In
HaiR...
Este filme retrata toda uma geração que procurou através da liberdade de expressão ocupar seu espaço num período em que o planeta terra passava por transformações sociais e culturais. É emocionante essa cena em que um amigo na busca de ajudar o outro a se despedir de sua namorada troca de lugar com ele num quartel do exercito americano e acaba indo para a guerra do Vietnam no lugar dele. Realmente um momento em que não deu para conter as lágrimas. Fantástico e recomendável a todos aqueles que sonham com a paz e com dias melhores. Viver sim, mas num mundo mais digno, mais justo e mais fraterno... é tudo o que eu desejo a todos. Fernando Barbosa e Silva